Armstrong - cidadão do Jazz
(Washington França)
Louis Armstrong
Vida e obra em desenhos
O Autor
Washington Diniz França nasceu no Recife em agosto de 1934. Desde garoto desenhava em todo lugar. Estudou na Escola de Belas Artes da UFPE. Professor universitário, cronista esportivo, produtor e apresentador dos programas Música Popular Brasileira, Aqui Jazz e Recital de Jazz, no rádio e na televisão, este último ficou no ar por quarenta anos. Casado, tem dois filhos e duas netas.
.
Um estado d’alma emocional e mental
O Jazz é antes de tudo, um estado de espírito.
É uma linguagem musical avançada, muitas vezes incompreendida por muitos. Há muito tempo se combatia o Jazz sem sentido exato de sua largueza. Sem uma apreciação mais apurada no que ele consistia de positivo. Inclusive a palavra Jazz é hoje atribuída a determinada música, quando não é.
Antonín Dvorák foi talvez, um dos primeiros compositores de importância a utilizar melodias negras na sua obra – por volta de 1892 a 1895 – e daí, a importância jazzística em diversos estilos da música e dança.
Jean Cocteau cineasta francês, escreveu:
Causa-me espanto que o Jazz não tenha existido sempre. Nada consegue ser tão intenso como o Jazz.
Já o saxofonista tenor da Filadélfia Jimmy Heath, afirma:
Sem levar em conta seu lado mental, espiritual, não dá para entender o Jazz em sua totalidade. O Jazz é o cosmo, é tudo, é você, tudo está em você.
Poderíamos enumerar um número imenso de conceitos sobre o Jazz. Mas o que interessa mesmo é o conteúdo que o Jazz encerra. Um modus-vivendi, doce, violento, terno e porque não dizer, um momento que vive a música na concepção de um músico. Um estado d’alma emocional e mental, vivido no exato momento da sua concepção. Amanhã pode ser até diferente. O músico sente e transmite sua própria emoção na forma de som.
O Jazz é a liberdade de possuir muitas formas.
São palavras do extraordinário maestro Duke Ellington. E quem duvida? É a liberdade de formas musicais, num universo individual, celebrado por um indivíduo, de tudo que vive e respira.
E por que Armstrong? Armstrong tinha um estado emocional e mental com a música. Quando ele tocava, vibrava tanto que dava a impressão que estava dançando. Ele pensava que estava em um mundo particular. Então produzimos esta coletânea de passagens da sua vida, abordando suas diversas facetas. Como o Jazz, ele se criou na miséria, entre bandidos e prostitutas e ainda como o Jazz, alcançou respeitabilidade e reconhecimento nacional e internacional. Armstrong foi, sem dúvida, uma das figuras mais importantes da música do século XX; um gênio musical de sua era que demonstrou, com criatividade, as possibilidades inerentes à música improvisada. Momentos e fatos emblemáticos dessa trajetória estão desenhados aqui.
Washington França
“Armstrong. Esse nome definiu o Jazz. Ele vivenciou toda a história de um estilo musical com sua própria vida, marcante e vitoriosa no século XX.
Armstrong - cidadão do Jazz
Washington França
Dimensões: 21,3X27X1,1cm
Páginas: 174
Acabamento: Lombada Quadrada
Ano: 2015